jungla, espoliada e vencida, nela encontrou sempre subsistência e refúgio.

E mais tarde o próprio invasor desalmado — egresso desventurado dos seringais falidos — escorraçado por sua vez das barracas de pashiúba e das estradas de seringa, desiludido ou enfermo, foi procurá-la, aflito, renegando ambições.

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Nos primeiros tempos, quando as correntes migratórias não penetravam nos altos rios da bacia amazônica, e a existência era fácil e doce, — a castanheira, ainda desconhecida, fora apenas alimento e consolo de aborígenes.

As fibras tiradas do seu fuste serviam para a nudez do índio e para o calafeto das igaras.

As brancas amêndoas, de esquisito sabor de leite cristalizado, eram a delícia de selvagens e mamelucos, que na época da colheita, ao fim do ano, estendiam pela mata o descuidado acampamento dos taperys, e durante dois ou três meses levavam uma vida de alegre nomadismo entre as reboladas dos castanhais e os lagos cheios de peixe. Pescavam ou matavam