por Vincente Pinzon, em Janeiro de 1500, e a imprecisa digressão de Diogo de Leppe por todo o litoral do Brasil) Francisco de Orellana, Lugar-Tenente de Gonçalo Pizarro, depois Valido de Carlos V, afinal Governador Geral dessa região que se chamou Nova Andaluzia, por pertencer ao reino da Espanha — muito sofreu antes de alcançar o País da Canela e o El Dorado, que pretendia desvendar ao mundo.
Dois anos e oito meses durou a infeliz aventura. E desde o vale de Zamaco, quando se reuniu a Gonçalo Pizarro, até onde o Amazonas se despeja no Atlântico, a sua caravana padeceu, como talvez nenhuma outra na terra, os revezes mais rudes, atormentada pelas moléstias, assaltada pelos silvícolas, esfomeada, destroçada, em farrapos, varando florestas e rios.
E só quatro séculos depois, a História começou a fazer justiça a esse desgraçado aventureiro, que não foi um traidor, que sacrificou toda a fortuna nessa jornada célebre, e que veio, afinal, a morrer miseravelmente perdido entre as ilhas do Amazonas.
Sobre esse temerário empreendimento os anos passam silenciosos; e só mais tarde, Lopo