À Margem do Amazonas

das selvas e terminou nos esplendores das duas grandes capitais do extremo norte do país.

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Tem sido o assombro de toda gente que observa o acúmulo de energias que se encontram às vezes — na considerável maioria das vezes — dentro de um arcabouço quase deteriorado, esguio, mórbido, frisando o antagonismo flagrante de uma sub-raça heterogênea gerando heróis a granel.

É o resultado de uma pugna inédita.

Veio da terra árida do nordeste para a terra lacustre da amazônia, como uma jurema agreste dos tabuleiros que se replantasse na humidade do alagadiço, e jamais perdesse no novo solo as faculdades de resistência que vão até o extremo castigo da canícula sertaneja.

Adaptou-se, identificou-se, venceu.

Suportou todos os desastres e zombou risonhamente da morte. Tornou-se fatalista, primeiramente por desespero; depois por necessidade; e mais tarde por um sereno desprezo de tudo. A natureza hostil e bruta foi ao mesmo