À Margem do Amazonas

alemão pretendia localizar na zona limítrofe do Peru, da Bolívia e do Amazonas, um milhão de patrícios.

Era uma ideia grandiosa. Esse milhão de homens seria como uma maravilhosa colmeia agrícola espalhando os esplendores da civilização pelas selvas bravias do vale. Trariam todos os elementos para a fundação de núcleos coloniais moderníssimos, tais como os idealizados e executados por Elioth Root na América do Norte. Construíriam fábricas, usinas, hospitais, escolas, institutos técnicos. Aproveitariam o potencial hidráulico para todos os misteres. Ergueriam cidades como as da Europa, higiênicas, perfeitas.

Mas, parece que tudo isso não saiu da imaginação do general. Todo o seu plano monumental parou precisamente no alicerce, no capital, no lastro financeiro com que edificaria esse mundo novo, soberbo, sensacional.

Enfim, a outra tentativa é mais recente.

O governo do Amazonas pretendia ceder um milhão de hectares de boas terras a colonos japoneses. Essa nova concessão envolvia garantias exageradas aos nipões, e apesar da