À Margem do Amazonas

lisura dos seus termos, da conhecida honestidade do governo, da aprovação do Congresso do Estado, da aquiescência mais ou menos acentuada do povo — a verdade é que esse ato governamental (disseram) cedo ou tarde repercutiria de maneira desagradável sobre a nossa soberania.

Foi esta, pelo menos, a razão essencial, o motivo transparente, que levou a Câmara Federal a impugnar o ato administrativo do poder amazonense.

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Falhou, pois, mais essa tentativa de povoamento do Estado, com elementos estrangeiros, sangue novo, novas raças, mentalidade diferente.

E certamente, por muito tempo ainda, o Amazonas só poderá contar com a contribuição do tipo nordestino, escorraçado pelas secas, faminto, alquebrado, desprotegido, explorado vilmente pelos donos de seringais, numa reedição um pouco melhorada da história da escravatura.

Só esse infeliz nordestino, desamparado pelo governo, com o organismo frágil, sem nenhuma