o governo, desde a sua primitiva instalação no solo desconhecido e hostil.
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Continua, assim, sem solução, o maior problema amazônico.
Ora pela displicência dos governantes, ora por um chauvinismo retrogrado, ora por temores inexplicáveis de absorção estrangeira, ora pela previsão de problemáticas e graves complicações internacionais — não houve até agora um sério impulso, um ato, uma fórmula, capazes de resolver essa importante questão econômica.
O receio da absorção e do domínio é quase pueril. A previsão dos atritos internacionais é fútil. A preocupação da raça a importar não resiste a uma análise séria.
Bastariam, entre dezenas, dois exemplos: a América do Norte, há quase um século, recebe o chinês, o japonês, o irlandês, em proporções espantosas. São milhares e milhares de indivíduos dessas raças disseminados por todo o território, formando núcleos maiores do que várias