capitais brasileiras. E a elas, a essas raças trabalhadoras, deve os Estados Unidos mais de cinquenta por cento da sua prosperidade.
Foram quase cem anos de experiência. A nação americana aproveitou admiravelmente essa energia humana que se espalhou pelo seu solo. Nem a sua raça sofreu as influências dessa imigração, nem a sua soberania se viu jamais prejudicada.
E aí está: quando entendeu, quando quis, quando julgou conveniente para as suas normas políticas internas e externas — subitamente pôs termo à corrente migratória.
O outro exemplo existe mesmo dentro do Brasil.
São Paulo recebe há dezenas de anos a gente italiana. Há bairros quase totalmente italianos na terra paulista; há poderosos industriais, fazendeiros, agricultores italianos; propriedades rurais, enormes, onde a quase totalidade de braços é italiana; onde existem escolas, institutos, clubes, jornais italianos.
Entretanto, essa grande massa humana perde-se, dilui-se no Estado; e, fato notável — apesar do prestígio financeiro, da densidade, do