atribui ao clima do Amazonas uma função selecionadora.
O Amazonas devora o fraco; exalta o forte. É um cadinho purificador, uma prova de resistência, uma forja que destrói valores falsos e retempera os verdadeiros.
O clima é bom; o homem, isto é, o nordestino avariado pelas secas, bronco, maltrapilho, explorado, desprotegido, é que não possui a energia precisa para resistir às intempéries.
"Elegeu e elege para a vida os mais dignos. Eliminou e elimina os incapazes, pela fuga ou pela morte."
"E é por certo um clima admirável o que prepara as paragens novas para os fortes, para os perseverantes e para os bons".
Tal é a opinião de Euclides da Cunha.
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Desabam, por consequência, perante fatos dessa natureza, os velhos preconceitos de clima, como desabaram também os arcaísmos da impregnação forte de outro sangue no sangue da gente receptora de novos elementos raciais;