À Margem do Amazonas

das complicações diplomáticas; da futura predominância estrangeira.

É esse, pois, o caso amazonense.

Nenhum Estado brasileiro precisa mais do que o Amazonas desse fator de progresso.

O "futuro celeiro do mundo" na frase de apoteose de Alexandre de Humboldt, é por enquanto uma formosa miragem que ameaça se eternizar; um exemplo tristíssimo da nossa clamorosa imprevidência; e, pior do que tudo isso — um perigo para a nossa soberania, para a nossa integridade, para a vida do país, porque cedo ou tarde, a cobiça das nações fortes estenderá os garrões para essa região abandonada, isolada, indefesa, encravada entre as fronteiras de cinco países.

Talvez fosse justo o ato do Congresso Nacional restringindo os favores da concessão aos japoneses. Mas,o que não é lógico, não é racional, não é patriótico, é esse quase pieguismo, esse imperdoável chauvinismo, essa visão retardatária sobre colonização.