alegremente no infinito manto de esmeralda.
Nesse vasto deserto verde as estradas são quase imperceptíveis, semelhando estreitas faixas de cobre, tortuosas e incertas, bifurcando-se, cruzando-se no descampado.
Vaqueiros e viajantes em marcha não seguem por esses fáceis caminhos. Tomam apenas os rumos — rumos de serras distantes, pardas, cinzentas, azuis, espontadas como pirâmides, ora rombas e nuas expondo a curva de granito, ora alçando o dorso para o espaço em brutais caprichos de formas, ora refrangendo a luz solar nas arestas dos cristais de rocha.
Naquela amplidão desconforme elas são o ponto de reparo,a mira,atalaias formidáveis guiando seguras o caminhante.
A serra Pelada, a do Veado, do Murupú, da Taiana, da Lua, tantas outras, cravadas de espaço a espaço, balisam a vastidão, e na época da estiagem, quando as queimadas crepitam furiosas, exibem nos cumes, nas noites claras, impressionantes grinaldas de fogo. E dentre todas sobressai, como soberba dádiva da Natureza,