a majestosa serra do Cristal, resplandecendo como se fora encrustada de diamantes.
O lavrado é sempre monótono, sempre invariável, alagado e frio no inverno, traspassado no verão pelo rude vento do norte, livre e largo, por vezes redemoinhando desesperado e erguendo nos ares trombas convulsionadas de poeira e de folhas.
Nada rompe essa monotonia de ermo; e os rijos ninhos de termites ou os grandes tamanduás-bandeiras, que agitam as caudas em penachos, são repouso e alegria para os olhos dos viajantes.
Aqui e além, ao pé de algum serrote, à margem de um rio, ou de um igarapé, ou no fundo coração da planície, aparecem Fazendas — casas simples, primitivas, grosseiras, com alpendres em volta, currais toscos nas proximidades, míseros chiqueiros de porcos, às vezes um telheiro como estribaria, ou algum barracão sem paredes para acostados e hóspedes.
São, quase todas, antiquadas, rústicas, pobres, sem conforto, sem higiene, apresentando raramente algum pomar insignificante, ou pequena
