Os Parintintins, porém, não se atemorizavam. Eram valentes até a loucura, e revidavam os ataques com investidas brutais que abalavam aqueles lugares e repercutiam na Capital do Estado como um grito de terror partido da selva distante.

Em torno da sua taba nasceram lendas inverossímeis. Afirmavam que eram milhares de indígenas de tribos diversas escorraçadas de vários rios do Pará, de Mato Grosso, de Goiás, do Maranhão, unidos numa espécie de confederação sob a chefia de um Tucháua invisível.

Diziam que eram antropófagos preferindo as carnes das crianças que roubavam ou matavam nos combates.

Juravam que os seus assaltos tinham por fim o roubo de mulheres brancas para sinistras experiências de velhos Pagés.

E o ódio entre os silvícolas e os brancos aumentava dia a dia; e o desejo de vinganças, de um e outro lado, trazia em permanente atividade os barracões dos seringueiros.

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