Quanto à enorme nação dos Parintintins, nome que deram os Mundurucús a esse ramo da tribo Cauahib, que outrora vivia na região do Tapajós, é com evidente emoção que se acompanha o labor espantoso de Curt Nimuendajú, auxiliar do Serviço de Proteção aos Índios, exposto em vários relatórios aos seus superiores.

Joaquim Gondim, numa interessante monografia "A Pacificação dos Parintintins" resume esses grandes trabalhos e conta a odisseia desses silvícolas continuamente trucidados, durante dezenas de anos, pelos seringueiros do Madeira, do Marmellos, do Gy-Paraná, do Maicy.

Já no livro publicado pelo Dr. Manoel Tapajós, "Fronteiras Sul do Amazonas", há uma referência aos Parintintins que em 1874 invadiram a Missão de Frei Luiz Mancini, na confluência do Rio Preto com o Madeira.

Esses assaltos dos índios e as respectivas represálias nunca mais cessaram; e a sortida sanguinária de Benjamin Maya, um peruano auxiliado pelos moradores da região, foi uma horripilante chacina onde pereceram dezenas de selvagens varados a bala.