gradualmente ao ponto de subirem nos últimos anos a mais de 1,000 contos acima dos gastos anteriores, sendo essa quantia proveniente da nova verba da navegação a vapor brasileira e dos serviços administrativos da província criada no alto Amazonas. De sorte que, embora tenha havido ali aumento de receita, esse é quase anulado pelo excesso da despesa. A atual política brasileira no Amazonas não é só a pior internacionalmente considerada; é também a pior quanto à questão financeira. E trata-se de um orçamento mortificado pelo déficit crônico. Tal política, com efeito, obrigou o país inteiro, depois de votada a criação de uma companhia para navegar o rio por vapor, ao sacrifício de um subsídio para isso, que gradualmente se elevou a 720 contos. Uma sessão desse serviço de paquetes, a sua segunda linha, pertence aos desertos do Solimões. O que aí consomem os vapores, não é lenha, é ouro. Assim o governo do Brasil diz que faz, a bem dessas províncias o que era possível, e diz verdade olhando-se para a subvenção; mas aquelas províncias reclamam que foram doadas, como minas de exploração, a uma sociedade de capitalistas poderosos do Rio de Janeiro, entretanto que se lhes nega o verdadeiro favor de que careciam, a livre navegação, a concorrência que anima e atraí o capital e o trabalho, benefício mais precioso certamente do que a divisão de províncias, dous presidentes, duas assembleias provinciais, duas administrações separadas, duas séries de deputados, eleições e