que sobem dos portos do litoral para as primeiras avançadas da cordilheira, como sejam a de Callao a Lima e a de Arica a Tacna.
Já a própria Bolívia pensa em uma estrada de ferro que vá de Chuquisaca a Tacos encontrar as locomotivas de Arica, na navegação a vapor do Dosaguadero e lago Titicaca e em um tram-road daí para o Pacífico.
Já ela olha para os afluentes do Paraguai, o Bermejo e o Pilcomayo, e em Assunção mandou propor uma estrada pelo Gran Chaco que devia ligar os dous Estados centrais.
Os bolivianos, porém, não encontrarão nessas direções vantagens iguais as que oferece o Amazonas. Introduzido o vapor no Madeira, o que depende somente da livre navegação do Amazonas, porque não faltará empresário estrangeiro que o tente logo; e rasgada a estrada marginal das cachoeiras que deve ligar a navegação do Madeira a do Mamoré, não resta dúvida de que os melhoramentos introduzidos nas vias de comunicação para o Pacífico ou o Paraguai não arrebatarão da linha do Amazonas aquilo que há de ser o seu tributário forçado, isto é, o comércio do norte e do centro da Bolívia.
A necessidade urgente de abrir caminho para os portos do Atlântico é há muito sentida pelos bolivianos. Por um decreto de 27 de dezembro de 1837 do célebre ex-presidente Santa