de Ciudad Bolivar com o centro da província de Guayana exigem dous meses subindo: resulta que seria muito vantajosa para essa província e para o distrito vizinho a via do Amazonas.
atualmente mesmo, sem haver o vapor, para o distrito limítrofe, isto é, para Maroa, São Carlos, São Fernando, é mais cômodo comerciar com Manaus do que com os portos marítimos de Venezuela. Além de que a viagem de Ciudad Bolivar a esses lugares demanda tanto tempo quanto hoje se gasta de Manaus para aí, cumpre notar que pelo Rio Negro é mais fácil transportar grandes volumes ou objetos pesados, os quais se arranjam nas canoas e batelões, em quanto que pela via do Orinoco é preciso caminhar por terra uma parte considerável da distância ao começarem as cachoeiras.
Portanto, é lícito supor que, funcionando o vapor no Rio Negro, e concedido um abatimento de direitos sobre as mercadorias importadas em Manaus, logo que se criar a alfândega e se franquear o Amazonas, será Manaus o mercado exclusivo dos povos da fronteira de Venezuela e da parte contigua de Nova Granada.
Adotada a medida da livre navegação, nada obsta, portanto, que, habilitado o nosso porto de Manaus, seja permitido a navios estrangeiros subirem daí até o último ponto navegável, seja Santa Izabel, seja São Gabriel, onde descarreguem as mercadorias destinadas a