do passado é fiador do progresso de amanhã. Qual é a outra província do Império de que se possa dizer mais? Nem Santa Catarina, nem Paraná, nem Ceará.
A desconfiança que as indústrias das grandes províncias baseadas sobre o trabalho escravo, inspiram aos capitais estrangeiros, as dúvidas e incertezas sobre o futuro que amesquinham as aspirações do nosso presente, não cabem ali, naquela afortunada região. Direi a propósito como um escritor da Révue des Deux Mondes: "Um processo de consequências formidáveis debate-se surdamente entre o trabalho livre o o trabalho escravo nas profundezas da sociedade Brasileira. Que nesse processo os ribeirinhos do Amazonas rompam toda a solidariedade com os seus compatriótas do sul: — libertem eles os seus raros escravos e façam instruir os índios; destarte escaparão às incertezas do futuro, e poderão, sem temor das convulsões sociais, desenvolver os imensos recursos do seu magnífico território. Então somente hão de eles descobrir em suas florestas esse Eldorado fabuloso, que por longo tempo procuraram tantos conquistadores votados à morte",
Felizmente, para desenvolver esses recursos, pode o Amazonas também apelar para a imigração. Posto que rápida, a minha viagem convenceu-me disto.