social porventura perdida para os nossos tempos?
Não! Desiludidos acerca dos recursos eficazes da nossa idade, nós devemos esperar da melhor satisfação das necessidades do corpo o aperfeiçoamento das faculdades do espírito. Isto é, devemos pedir à concorrência no trabalho e ao comércio livre que aplainem o caminho do progresso moral, o vapor e a moeda levam hoje materializados o selo e o cunho das obras maravilhosas da civilização. São os primeiros instrumentos com que o espírito do século derruba as florestas primitivas da ignorância dos povos bárbaros: e, assim como a foice e o machado desembaraçam o terreno que o arado virá aproveitar, assim os dous grandes instrumentos atuais do comércio abrem o caminho à palavra sagrada do sacerdote, à flama ardente do jornalista, às máximas severas do filósofo e às variadas combinações do estadista. Tal é a dura condição da natureza humana!
Eu não imagino aplicável a esta região da América senão a medicina que tanto se recomenda toda ela: a imigração de indivíduos das raças vigorosas do norte do globo. A análise dos resultados até hoje obtidos da política dominante, não consente apelar para outro recurso.
Este país parece, na verdade, moribundo. Mas nem toda a esperança está perdida. Há poucos instantes, ao cair da tarde, estendendo os olhos por estas amplas raças do Solimões,