O Vale do Amazonas

Praza a Deus que nada mais possa restaurar aquelas cenas dolorosas em que se via um povo livre sem confiança no seu governo forçosamente liberal:



Eternum servans sub pectore vulnus!



Esta situação forçada, incômoda e perigosa transformou-se de repente, depois do conflito inglês, na mútua confiança entre o país e o poder. Conquistamos também um certo grau de interesse e um certo respeito de parte dos outros povos, que mal se lembravam do obscuro governo constitucional que desde muitos anos funcionava nesta parte da América. A notoriedade que pode alcançar o nosso país, o interesse que inspira agora ao mundo civilizado, assim como a atitude curiosa do povo até então adormecido ou descrente, impõem ao governo uma posição definida, resoluta, saliente. Adiantou ele um passo; pode ficar certo de que, dado esse passo, a lei do equilíbrio lhe não permite parar de súbito ou recuar. É preciso andar, O programa do governo, se quer merecer a continuação da confiança interna e do respeito exterior, resume-se em uma palavra: a atividade, isto é, a energia, a vida, a palavra de futuro, a bandeira do progresso despregada à frente da multidão. Mas essa bandeira deve de ter uma legenda visível de bem longe: Guerra aos