prejuízos! Abaixar o prejuízo é levantar o progresso.
Um decreto de outrora tinha ousado romper com o prejuízo do privilégio nacional entregando a estrangeiros gratuitamente o rio Doce com todos os afluentes e minas devolutas das suas margens. Traz a data de 1825. Que obscurantismo não devera dominar trinta anos mais tarde, quando, a simples notícia das explorações de dous tenentes americanos no vale do Amazonas, o governo se inquietava seriamente com as sonhadas tentativas dos flibusteiros, e, resistindo aos conselhos das potências amigas, professava como dogma da política Brasileira o exclusivo da navegação dos rios por seus ribeirinhos! Essa política, entretanto, foi por todos os modos apregoada e sustentada: as notas que a declaravam essencial à segurança interna, cruzavam-se, enquanto se escreviam folhetos adversos as opiniões liberais. Não se agrediu somente a tentativa de navegar livremente o grande tributário do Atlântico, a quem dir-se-ia, como o escritor alemão, que o Oceano parece dever a sua própria, existência. Fez-se mais: assim como, a propósito do tráfico, se julgou preferível denegrir e caluniar a Grã-Bretanha a observar fielmente os tratados em vigor, assim se considerou razoável refazer a história da política dos Estados Unidos, para destacar do quadro severo dessa grande e heroíca nação as ideias falsas derramadas no