A segunda dificuldade é menor: consiste em decidir-se a direção da linha se ela, chegando á altura do Yavary, não encontrar aí o seu curso, por começar este mais ao sul: mas parece que a questão neste caso se resolveria tirando desse ponto uma oblíqua que fosse encontrar a origem principal do mesmo Yavary. Ora não acredito que seja difícil alcançarmos da Bolívia um ajuste razoável acerca desses pontos, se pela nossa parte formos condescendentes.
Com efeito, na fronteira com Mato Grosso, a solução da dificuldade depende de se fazerem concessões à Bolívia quanto a portos sobre o Paraguai, sejam estes na sessão desse rio onde temos os estabelecimentos de Coimbra, Albuquerque, etc., sejam na parte do Gran-Chaco usurpada pelo governo de Assunção.
Na fronteira com o Alto Amazonas, ao norte, a solução exige uma concessão igualmente larga, a do livre trânsito para os navios estrangeiros que subirem ou descerem o Madeira e o Amazonas a fim de traficarem com os estabelecimentos bolivianos.
Assentadas estas soluções, parece que a Bolívia verá preenchidos os seus mais ardentes votos; terá um respiradouro pelo Paraguai, e terá um caminho franco pelo Amazonas. Para conseguirmos, pois, que convenha em ceder-nos o território até às cachoeiras, faremos à Bolívia largos favores. Se todo esse território nos é necessário (posto que não me pareça