eram as piores do reino (138)Nota do Autor. Meditem sobre este depoimento os que tudo esperam somente do ensino livre; vejam o que se diz de Inglaterra, cujas poderosas associações filantrópicas e comunhões religiosas não conhecem superiores no mundo! Quando Horacio Mann começou a famosa agitação, donde saiu o vasto sistema de ensino público da União Americana, muitos dos estados pretendiam que as escolas das associações e seitas eram suficientes, nem seriam excedidas: a experiência patenteou a sua ilusão. O sistema que Mann fizera adotar no Massachusetts, foi logo imitado pelos outros estados à porfia; e as escolas para os filhos de todo o povo, para o rico e para o pobre, para o branco e para o negro, as escolas nacionais são hoje o mais belo título das Repúblicas Unidas.
Esqueçam-se as prevenções que o despotismo aliado aos jesuítas criara contra as tendências do ensino oficial. Depois que a democracia apoderou-se do governo dos estados, o ensino oficial revelou toda a sua eficácia. Afugentando o absolutismo que o envenenava, ele cessou de oferecer perigos à liberdade. Os povos o compreenderam desde logo; e assim vai passando às legislações contemporâneas um princípio saudável da escola socialista, cuja propaganda, apesar dos desvarios de sectários exclusivos, há triunfado tantas vezes da rotina conservadora.
Mas, se não pode o Estado desempenhar a sua tarefa sem o auxílio moral das populações, também não