na Cachoeira do Campo. Entre 1735 e 1742 ocupou o posto de tenente-coronel do regimento de cavalaria de ordenanças da Vila Rica, "em cujo posto cumpriu todas as ordens do real serviço e bem público de que foi encarregado, com louvável acerto, verdade e desinteresse", como se vê de sua patente de coronel do mesmo regimento, firmada por Gomes Freire de Andrada, governador e capitão general das capitanias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Rezava essa patente:
"Por ser preciso provê-lo na forma das ordens de Sua Majestade, em pessoa de distinção, merecimento e capacidade para que sem nota satisfaça as obrigações deste emprego e no caso de ser invadida a praça do Rio de Janeiro se empenhe em prontidão igual ao zelo e valor com que deve ir socorrê-la, atendendo eu às circunstâncias que concorrem na (pessoa) de João Lobo, fidalgo da Casa de Sua Majestade, como mostrou por afilhamento que levou para mais... hei por bem fazer mercê de promover o dito tenente-coronel João Lobo Leite, no posto de coronel do regimento de cavalaria de ordenanças desta Vila e com ele não vencerá soldo algum mas gozará de todas as honras, graças, privilégios e isenções que pelo dito posto lhe pertencem".
Casado, em segundas núpcias, já em Minas Gerais, com D. Teresa da Silva de Avila de Figueiredo, de nobreza também antiga pois era bisneta do Conde Luiz da Silva Tello de Menezes (1750) teve João Lobo desse consórcio dois filhos, Luiz e Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira. O primeiro, nascido em Congonhas do Campo, figurou com