Um varão da República: Fernando Lobo. A proclamação do regime em Minas e sua consolidação no Rio de Janeiro

o posto de capitão, deixando numerosa prole. O segundo, Agostinho Lobo Leite Pereira, tendo seguido também a carreira das armas, viu sua fé de ofício abonada por atestados honrosos:

"Tinha o posto de tenente do regimento de cavalaria, quando em Minas Gerais se agitou a ideia da independência nacional, em 1789. Do longo depoimento de um dos réus, Domingos de Abreu Vieira, português de nascimento, consta que o alferes do regimento pago da capitania Joaquim José da Silva, por alcunha o Tiradentes, dizia que os mazombos(2) Nota do Autor também valiam e sabiam governar e que produzindo a sua terra tantos haveres, eles existiam sempre pobres, por lhes tirarem tudo fora; que por isso se arrojavam a resgatá-la e pô-la em liberdade, para cujo efeito só esperavam a oportuna ocasião em que se lançasse a derrama, pois as minas a não podiam pagar. Consta outrossim que a testemunha ouviu mais ao dito alferes Tiradentes que tinha também convidado para a mesma sublevação o tenente de dragões Antonio Agostinho Lobo Leite Pereira, o qual respondera que estava pronto, que também era mazombo e que voltando seu sobrinho, o sargento-mor Vasconcellos do destacamento onde se achava, também o havia de convidar".

Havia mais:

"Dando parte dos acontecimentos, em ofício de 11 de julho de 1789, o Visconde de Barbacena informou"

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