Um varão da República: Fernando Lobo. A proclamação do regime em Minas e sua consolidação no Rio de Janeiro

Entre a receita insignificante e decrescente, e a despesa certa e fatal, consolidada pela estratificação dos déficits permanentes; entre o passado que sacou demais sobre o futuro, e o presente assoberbado pela longa lista dos pensionistas e funcionários e pelo encargo da dívida assombrosa, qual o faro de luz que conduza a salvamento a nau do Estado e nos livre do opróbio de passarmos a ser simples feitoria comercial de S. M. a Imperatriz das Índias?

À fórmula conhecida, a boa prática das boas finanças, acrescento: melhor administração e algum "hebraísmo" no Ministério da Fazenda. Precisamos de homens da tribo de Judá para sobraçarem a respectiva pasta.

Segundo em idade, Francisco formou-se em ciências físicas e matemáticas pela antiga Escola Central do Império, dizendo seus apontamentos pessoais até à proclamação de República o seguinte:

"Comandante dos alunos militares e paisanos do 2° ano da Escola Central (1862). Engenheiro da Diretoria Geral das Obras Públicas da Província de Minas Gerais (1866-1868). Auxiliar técnico da construção da Estrada de Ferro D. Pedro II (1871-72). Chefe da seção da construção da estrada de ferro de São Paulo a Sorocaba (1873).

Chefe de seção da comissão de estudos para o prolongamento da estrada de ferro de São Paulo (1873-1874). Engenheiro-Chefe interino, depois efetivo, da E. F. Paulista (1874-1882). Encarregado pela comissão do monumento do Ipiranga, dirigiu os diversos traçados para o estabelecimento de uma"

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