A Francisco Lobo se acusou de estar fora da sua época, com traçados de imaginação doentia; mas o tempo lhe ia dar razão. Escreveu ele, entre outras cousas, de Queluz (22 de julho de 1886):
"Seja a ideia adotada ou não, cumpria-me aventá-la e foi o que fiz.
Aquele dever era ainda mais imperioso, quando o ex-ministro da Agricultura, Exmo. Senhor Conselheiro Afonso Penna, honrando-me com sua confiança, havia-me declarado esperava que a minha nomeação para o prolongamento da Estrada de Ferro D. Pedro II fosse proveitosa ao Estado, especialmente pelo lado econômico da obra".
Acudiu Americo, já advogado em Leopoldina, pelo irmão "porque andavam na Secretaria de Estado com mexericos", e ele achava de seu dever tomar a pena (Jornal do Comercio, 15 de abril de 1886):
"O vivo não precisa defesa: aluno muito conhecido da Escola Politécnica, onde deixou excelentes recordações entre condiscípulos e professores; ex-engenheiro chefe da Paulista, para a qual construiu a nossa mais sólida e econômica ferrovia de bitola larga; elevado, graças só ao seu merecimento, ao posto eminente que ocupa, pelo Sr. Conselheiro Affonso Penna, quando uma notabilidade da ordem do Dr. Rebouças o convidara para dirigir a construção"