da República. O título de histórico, nalguns da dissidência, valia credenciais como essa? Para citar um só caso, ali em Minas, Affonso Penna, conselheiro da coroa deposta, seria um dos melhores obreiros no novo regime.
Na luta, para a qual cada um levou, com o respectivo grupo, o melhor de sua personalidade, alta, ainda que fugaz, foi a paixão: quem mais difícil de conter, indagava o astuto Cardeal de Retz, dentro de um partido, que os próprios correligionários? O tempo fez, porém, sua obra, atestando que benéfica foi, afinal, a luta: - para o Governo de Ouro Preto, pelo que desde logo teve, como fiscalização de seus atos; para a dissidência de Juiz de Fora, pelo ensejo, que se lhe deparou, também desde o princípio, de fazer-se militante, aprendendo na adversidade. A divergência em política, desde que separe princípios e não homens, é sempre salutar. Por não a termos, é que se retardou nossa educação política. Quando se escrever a história desse período da vida do Estado, ainda toda por fazer, há de verificar-se que ele não desmereceu de suas tradições.
Nomeado 3º vice-governador do Estado e, depois, membro da comissão de projeto da constituinte, Fernando Lobo não teve ocasião de exercer o primeiro mandato; e do segundo escusou-se. Governador do Estado em 1889, passou Cesario Alvim, em 1890, para Ministro do Interior de Deodoro, de modo que aquele cargo foi exercido, sem falar em Antonio Olynto dos Santos Pires (que o recebeu por dias apenas, - 17 a 24 de novembro de