portuguesa: as vilas de Santos e Olinda, nas duas capitanias de São Vicente e Pernambuco. Ao centro, na vila e capitania de Porto Seguro, a atividade colonizadora também não fora interrompida. O mesmo sucedia nos Ilhéus, onde a colonização prosseguia, e da qual Thomé de Souza diria, em 1535, "que é a melhor cousa desta costa para fazendas e a que mais agora rende para V. Alteza". E até nas mesmas capitanias onde o desastre atingira as proporções do horror ou que os donatários haviam abandonado, como na Bahia e em Itamaracá, pequenos núcleos persistiram arraigados ao solo, e breve se tornaram o laço benéfico que reatava a obra colonizadora, sob o regime do governo geral.
Apesar de todos os desastres horríficos ou vergonhosos a semente de uma pátria fora lançada à terra. Os colonos haviam abalado para sempre, levando consigo todos os instrumentos e normas duma civilização. (7)Nota do Autor
Em 1548 contavam-se já, fundadas no extenso litoral do Brasil, cerca de 16 vilas e povoados que exportavam para a metrópole algodão, açúcar, fumo, pau-brasil e outros produtos da terra.
Alguns desses povoados eram fortificados, possuíam estaleiros e oficinas de fabricação de bergantins para a navegação fluvial ou para reparo das naus. Armadores particulares entretinham o dificultoso serviço de comunicações marítimas com o reino. (8)Nota do Autor
A fixação definitiva do europeu no Brasil
Foi das costas brasileiras que partiu a fixação do homem à terra. As donatarias não puderam, porém, conservar como limites as balizas determinadas no