duas riquezas que foram alguma coisa na balança das trocas. (Não contando o tabaco... a volúpia nova...). O nosso ouro, em trânsito embora, foi um capítulo do capitalismo universal. Nós não sabíamos nada disso. Só se sabia, internamente, a lista dos donatários, o bispo comido pelos índios, umas revoluçõezinhas sem razões de ser... A razão aparece agora, para tudo. Este livro, esta história econômica nos dá nexo, à história do Brasil.
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Como, felizmente, não sou especialista naquela história do Brasil, esta me dá tantas novidades, que fui, com a leitura, alinhando o mais interessante e aqui tem um rol, submetido à consideração dos interessados. (Serão, amanhã, outros tantos ovos de Colombo...) Nem o citarão, a Simonsen, amanhã...
I — Valor comparativo entre o comércio português com a Índia e o relativo às indústrias extrativas do Brasil no século XVI.
II — O verdadeiro valor do ciclo do pau-brasil.
III — Tabelas de conversão das moedas usadas nos tempos coloniais ao poder aquisitivo do mil-réis brasileiro atual.
IV — O caráter capitalista do plano de colonização de Dom João III.
V — Balanços econômicos das donatarias.
VI — Fundamentos econômicos de fixação definitiva do europeu no Brasil.
VII — O valor do ciclo do açúcar e gráfico de sua exportação nos tempos coloniais.