foi verificando a partir da segunda década do século XVI, incrementaram os portugueses a produção das ilhas e parece que, na terceira década, se plantou cana junto à feitoria de Pernambuco.
Consta que Pedro Capico ali instalara um pequeno engenho e Varnhagen refere que, em 1526, já figuravam na alfândega de Lisboa direitos sobre o açúcar de Pernambuco.
Mas o verdadeiro início da cultura parece ter sido empreendido por Martim Affonso de Souza, em 1533, com a fundação em São Vicente, do Engenho do Governador. Conta-se que tanto ele como Pero Lopes de Souza e Pero Lopes da Silveira se associaram com flamengos e alemães para a instalação de alguns engenhos. Ficou célebre o engenho dos Erasmus, a que estavam associados os Schetz de Antuérpia, que se enriqueceram no comércio do açúcar do Brasil.
Já vimos que um dos característicos da revolução comercial, que se operou no início dos tempos modernos, foi a alta geral dos preços e o aumento progressivo no consumo de todos os artigos de comércio; isso devido, em boa parte, ao afluxo de metais preciosos que os espanhóis faziam vir de suas possessões americanas. O açúcar não só obedeceu ao ritmo geral, como se tornou o principal artigo do comércio internacional.
Dos forais das donatarias, se conclui, entre outras pelas referências aos direitos sobre engenhos outorgados aos donatários, que já era talvez o principal produto que se visava explorar na empresa colonizadora.
Predominância brasileira
Portugal contava, desde os meados do século XV, com a supremacia no mercado mundial do artigo. Mesmo