50% dos pretos novos utilizados nas maiores culturas do Brasil. Chegaremos a um total geral aproximado de 3.300.000 escravos, como o máximo admissível para a importação africana, assim distribuído:
Século XVII:
açúcar 350.000
Séculos XVIII e XIX:
açúcar 1.000.000
mineração 600.000
café 250.000
outros misteres 1.100.000
Total 3.300.000
O preço dos escravos
Com fundamento na história econômica, chega-se, pois, a resultados incomparavelmente inferiores aos registrados pelos vários historiadores, quanto à provável importação de africanos no Brasil.
Existem ainda outros elementos que comprovam as conclusões a que chegamos. O africano era um elemento caro; seu valor médio oscilou sempre entre 20 a 30 libras esterlinas. Houve momentos excepcionais em que valeu perto de cem libras esterlinas. Uma importação de 3.300.000 escravos representa mais de cem milhões de libras, importância considerável, relativamente aos valores produzidos pelo Brasil, avaliados, no período em apreço, em cerca de 170 milhões de libras para a mineração, e 400 milhões para o açúcar. Ademais, o braço escravo representava apreciável empate de capital; e a sua importação, dado o seu preço, só seria admissível para uma produção efetiva.
Se maior tivesse sido a importação, os frutos de seu trabalho apareceriam; e a história econômica,