ni même chercher femme en dehors du domaine ou il est rivé à perpétuité". (16)Nota do Autor
Esse regime durou muito tempo. Tanto assim que, na Inglaterra, onde mais depressa começou o trabalho livre, a rainha Elizabeth, procurando melhorar a condição de vida dos operários rurais, providenciou quanto à distribuição de terras a seu favor ligando-os por certo tempo às terras concedidas. "La royauté, qui leur ouvre l'accès du sol, entend les y attacher: nul d'entre eux ne peut quitter son emploi moins d'un an après son engagement". (17)Nota do Autor
Schmoller tem, pois, toda razão quando diz que "a liberdade do trabalho começa lentamente em 1500 e só triunfa de um modo absoluto no período de 1789 a 1870".
Na Áustria, Alemanha, Rússia, Dinamarca e Romênia, havia ainda, em meados do século XIX, várias formas de servidão - que foram extintas, em sua maioria, mediante grossas indenizações pagas pelo Estado aos beneficiários desse regime. (18)Nota do Autor
Um dos fatores que mais contribuiu para a supressão da servidão foi o das cidades livres, que se formavam junto aos feudos, onde se refugiavam muitos servos, "pour respirer immediatement l'air de la liberté", conforme observa Pierre Brizon. (19)Nota do Autor Entretanto, mesmo nessas cidades, havia um regime de trabalho extremamente rigoroso.
O aprendiz, o posto mais baixo da hierarquia do artesanato, ao entrar para o serviço, se comprometia a bem servir e obedecer o patrão. Isso lhe custava