tinha que padecer a morte do conde de Bobadela que morria a primeiro de Janeiro de 1763. Este acontecimento e a mudança de dois de seus amigos para o interior da capitania, decidiram-no a pedir à sua família e a seus protetores permissão e dinheiro necessários para continuar os estudos em Coimbra, o que lhe foi consentido. Apesar das recomendações que lhe haviam sido dadas, sentiu-se tão isolado em Portugal e todo o mundo tão indisposto em relação a ele como antigo jesuíta, que se decidiu a partir para Roma.

Conta-se que foram os discípulos de Loiola, cuja influência era ainda muito grande na cidade dos papas, que lhe forneceram a soma necessária e deram-lhe um lugar de professor no seminário de Roma. Em 1763, foi recebido membro da Arcádia desta cidade, sob o nome de Termindo Sepílio, graças a algumas poesias que o tornaram conhecido, principalmente uma sobre a morte do conde de Bobadela. Pouco depois, no entanto, deixava Roma e voltava a seu país, via Nápoles e Portugal. Mal chegado ao Rio de Janeiro, era denunciado como jesuíta, preso e devolvido a Lisboa num navio de guerra.

Levado a Lisboa, diante do Tribunal da Inconfidência, só foi solto sob a condição de, dentro de seis meses, ir para Angola, e só deixar esta colônia com a permissão do governo. José Basílio teve, então, a feliz ideia de compor um epitalâmio ao casamento da filha do marquês de Pombal. Celebrava em oitavas harmoniosas, não apenas a noiva, como ainda seu poderoso pai, que tinha restabelecido a glória da monarquia portuguesa e libertado sua pátria do jugo dos jesuítas. Terminava implorando a intercessão da noiva para que não fosse enviado para a África e lhe permitindo