e proclamou a Confederação do Equador, Saldanha tomou parte ativa neste movimento e desempenhou as funções de secretário da república. Mas a revolução foi vencida e ele teve que fugir para os Estados Unidos onde morreu na miséria. Num soneto composto a bordo do navio que o levava, despediu-se de sua pátria com versos em que transparecem orgulho republicano e dor profunda.(182) Nota do Autor

Falemos agora de um adversário de Saldanha em política e em poesia, Luis Paulino Pinto da França. Nascido na Bahia em 30 de junho de 1771, passou a maior parte de sua vida em Portugal e foi muito apegado à família real. Distinguiu-se nas guerras contra os franceses e morreu marechal de campo, a bordo do navio, no qual fazia a sua última travessia do Rio de Janeiro a Lisboa. Foi a 24 de janeiro de 1824. Como poeta, pertencia à escola dos seguidores de Bocage. Seu soneto ao túmulo do fundador da primeira dinastia portuguesa, Afonso Henriques, prova os seus sentimentos cavalheirescos para com a família real, enquanto a mais bela de suas produções