Nascido em 1823, em Caxias, província do Maranhão, foi cedo enviado por seus pais a Coimbra, onde estudou Filosofia e Direito. Deveria preparar-se para desempenhar as funções de procurador geral na sua província. Já durante os seus anos de estudo, porém, seu talento poético se havia fortemente desenvolvido e era apreciado. Para seguir seus gostos literários e políticos, Gonçalves Dias não tardou em trocar o lugar que obtivera na magistratura, depois de sua volta ao Brasil, por uma cadeira de História.
Em 1846, lançou sua primeira coleção de poesias líricas. Primeiros cantos, Rio de Janeiro , 1846, 8.°(254) Nota do Autor publicadas em parte em revistas portuguesas, principalmente no "Trovador" de Coimbra. Em 1846, publicou uma segunda coleção Segundos cantos e sextilhas de Fr. Antão, Rio de Janeiro, 1848, 8° e, em 1851, um terceiro (Últimos cantos, Rio de Janeiro 1851, 8º). Gonçalves Dias escreveu também alguns ensaios dramáticos e aumentou o pequeno número das tragédias nacionais. Citam-se "Leonor de Mendonça (impresso no "Jornal do Comércio"), "Boabdil e Beatrice Cenci". Por 1850, Gonçalves Dias voltava à Europa, encarregado pelo Governo de estudar os estabelecimentos científicos da Alemanha e da França, em particular. Manteve-se até 1858 no primeiro destes dois países e fez imprimir em Leipzig uma edição completa de suas poesias(255) Nota do Autor
Em 1857, publicara na mesma