De Filadélfia, ele e o seu companheiro chegaram por terra a Calhau, sobre o Rio Araçuaí, fazendo um desvio desde Alaú até Alto dos Bois, para estudarem o drift e a estrutura geológica das chapadas. Em Calhau, esses senhores fizeram também belas coleções ictiológicas. Depois de visitar Minas Novas e fazer um estudo das minas de ouro, o Sr. Hartt partiu de Calhau e desceu o Rio Jequititonha até o mar, numa extensão de 580 quilômetros. O Sr. Copeland o havia precedido a fim de fazer uma excursão a Caravelas, reunindo-se os dois em Canavieiras.
Nessa localidade fizeram ricas coleções, depois do que subiram o Rio Pardo até as suas primeiras quedas, pescando e fazendo observações geológicas ao longo de todo o percurso. Visitaram também Belmonte, depois desceram para o sul até Porto Seguro, onde se demoraram um pouco para colher corais e invertebrados marinhos. Aí também e em vários outros pontos do litoral, o Sr. Hartt fez um estudo atento dos recifes. As suas pesquisas sobre essas muralhas submarinas, que constituem um traço tão notável do litoral brasileiro do Atlântico, são extremamente interessantes; penso que nenhum outro geólogo tenha feito delas um estudo tão minucioso e bem encadeado. Ele supõe que tais recifes sejam formados pela solidificação dos quebra-mares das praias; a parte inferior, cimentada pela cal dissolvida das conchas que continha, permanece intacta, ao passo que a parte superior é levada pelas vagas durante as tempestades; forma-se assim uma muralha sólida que corre ao longo de toda a costa, apresentando brechas num e noutro ponto, e separada da praia por estreito canal. O Sr. Hartt estudou os recifes litorâneos em Santa Cruz e Porto Seguro, e certificou-se de que eles se prolongam na direção do sul até os Abrolhos.
De Porto Seguro, os dois amigos foram à Bahia, mais ao norte, tocando em diferentes pontos da costa finalmente