Viagem ao Brasil, 1865-1866

VIII



VOLTA A MANAUS. UM PASSEIO CAMPESTRE NO AMAZONAS 126Nota do Tradutor



Chegada a Manaus — Novas instalações.

24 de outubro — Estamos em Manaus desde ontem à tarde; não se sabia ao certo o dia da nossa chegada e as nossas instalações não estavam preparadas; foi preciso, por isso, esperar um pouco. Antes da noite, porém, já estávamos completamente instalados, os nossos companheiros e toda a bagagem científica numa pequenina casa perto do rio, Agassiz e eu num velho edifício caindo aos pedaços. Era, quando passamos pela primeira vez em Manaus, o secretariado das finanças; mas, agora, essa repartição ocupa um prédio novo. A nossa moradia ainda conserva um pouco o ar dum estabelecimento público: é este o seu aspecto original e divertido; no mais, se é espaçosa e aberta a todos os ventos, isso não é um defeito neste clima. A peça da casa em que nos aquartelamos, quarto e sala ao mesmo tempo, é um salão alto e muito comprido, abrindo-se por muitas portas e janelas para um vasto terreno cercado que amavelmente chamam de jardim; na realidade é