região. Mas tempos depois, ressurgia o frade obstinado dirigindo a Missão de Trocano, no mesmo rio, afrontando serenamente as iras da tribo.

Outros, como o Padre José Maria Garzoni, Frei José de Santa Maria, Frei Martinho da Conceição, Frei André de Souza, andaram pelo Solimões e pelo Rio Negro entre tribos que iam lentamente induzindo à civilização e à religião cristã.

Mas bastaria a ação formidável do Padre Samuel Fritz — registrada com esplêndida precisão e notável erudição na História do Amazonas, de Arthur Reis — para encher vários capítulos sobre a atuação dos missionários na Amazônia.

As injúrias que atiravam a esses homens, as alusões à ganância, ao egoísmo, ao mercantilismo que lhes atribuiam, vão, enfim, se desvanecendo e perdendo a feição odiosa da intolerância, dos preconceitos retaguardistas, das prevenções estreitas.

A História, mestra magnífica, fez arrefecer os ardores dos combatentes, e começa a fazer justiça ao heroísmo, à audácia, à espantosa perseverança