com que eles se internavam nas florestas arrebanhando a indiada, educando-a, civilizando-a — e morrendo obscuramente pelos barrancos dos rios sob as flechas ou derrubados pelas febres palustres.
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Mas, justamente quando os missionários obtinham os primeiros resultados da sua dedicação e do seu incontestável sacrifício — surgiu o ato político do Marquês de Pombal, expulsando do reino e das colônias as ordens religiosas, destruindo subitamente toda essa obra de benemerência e de verídico valor sociológico, iniciada entre as mais árduas vicissitudes e o mais puro desprendimento.
Extinta, pelo fatídico decreto, a missão desses homens, começaram em toda a Amazônia as perseguições, os arrasamentos das tabas, a luta pelas terras já desbravadas, a implacável caçada ao indígena que era arrastado para as povoações e vendido como escravo.
Os missionários eram os seus únicos defensores, os únicos seres humanos que protestavam