quando um barranco escuro, uma várzea forrada de capim ou de arbustos, bocas mais ou menos visíveis de paranás e de rios; às vezes um jacaré estirado no tijuco dando à cena um aspecto de ferocidade para sacudir os nervos dos viajantes.
Nada mais. E sempre o domínio verde das árvores, sempre a mesma caudal barrenta, profunda, rumorosa, conduzindo os seus milhares de metros cúbicos de argila arenosa para construir mais longe novas terras.
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Como é diferente, porém, esse mundo vegetal, na sua intimidade, no próprio solo onde nasce, vive e morre, entre famílias, gêneros, espécies, que se entrecruzam, que se auxiliam ou se destroem, que lutam pela vida com as raízes que se dispersam pelo subsolo, com os ramos que ascendem em busca do ar e do sol!
Essas frondes desconformes de sumaumeiras (Ceiba pentandra) possuem pedestais que espantam toda gente. São as sapopemas de vinte, trinta metros de circunferência, retalhadas em largas pranchas formando abrigos que podem agasalhar famílias.