À Margem do Amazonas

surgindo a Capitania e depois a Província, se foram organizando alguns núcleos fixos, insignificantes estabelecimentos agrários, engenhos de açúcar e aguardente, campos de criação, roças, pequenas indústrias.

Mas, parece que com esse início de prosperidade, vieram também as epidemias de impaludismo, o beribéri, a leishmaniose, as verminoses, outras moléstias.

Só elas podem explicar logicamente essa desastrada decadência comercial, industrial, agrícola, pastoril, que desde o primeiro império vem alarmando os governos. E não é muito difícil se encontrar nas antigas estatísticas da Amazônia, referências a Mariuá, hoje Barcellos, plantando e exportando arroz, algodão, café, mandioca, mantendo fábricas de tecidos e cerâmica, cheia de vida, de movimento, de alegria. No Paraná da Eva, entre Manaus e Itacoatiara, existia o engenho de um inglês produzindo aguardente em abundância. Teffé, Maués, Itacoatiara, Parintins, Ayrão, outras ainda, eram Vilas prósperas, com população que aumentava rapidamente, exportando café, cereais, frutas, cordoalhas, guaraná.