Esses fatos vêm simplesmente provar que, pelo menos em um baixo-rio do Amazonas, não foram fatores etnológicos ou econômicos que influíram no seu despovoamento. A tremenda hecatombe corre por conta do impaludismo — antigo fantasma que intimidava toda gente: hoje simples problema de profilaxia já resolvido em várias regiões, e que não admite mais controvérsia.
As grandes lutas contra esse tremendo flagelo, vigorosamente sustentadas pelo governo francês nas terras de Sologne, do Pas de Calais e da Vendéa; pelo governo norte-americano no Estado da Carolina do Sul; e ultimamente pelo governo da Itália em vários antigos setores da malária — são provas praticamente demonstradas da vitória do saneamento.
Mas seria enfadonho repetir os sucessos dessas campanhas humanitárias que salvaram milhares de vidas, valorizaram terras quase inúteis, elevaram o nível mental dos governantes, aproveitaram o mais valioso elemento econômico de uma nacionalidade, que é o homem.