É esse o melhor momento para fisgá-lo com o arpão.

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Entre os capins, no fundo silêncio da noite, está a montaria. Dois homens apenas a tripulam. Os apetrechos são os mesmos que serviram para a pesca do pirarucu. Idênticas as suas atitudes.

Mas a cautela é muito maior porque o mais insignificante movimento poria tudo a perder. Silêncio absoluto, absoluta imperturbabilidade.

Os carapanãs andam por ali aos milhares, voando, zunindo, ferretoando implacavelmente. Deixai-os. Fartem-se à vontade. O peixe-boi vale bem o grande sacrifício.

A montaria passa entre os capins como um tronco de árvore, de bubuia, seco, morto, perdido no remanso.

Chega o momento culminante. Entre o capinzal flutua uma cabeça escura, vagarosamente, como se perscrutasse em torno, desconfiada.

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