E começaram as explorações metódicas, sistemáticas, práticas, sem a crendice nefasta das lendas.
Pedro Teixeira, partindo de Cametá, pequena vila paraense, em 1637, subindo todo o Amazonas, todo o Solimões, todo o Napo, até Quito, comandando uma considerável flotilha de mais de quarenta grandes canoas e duas mil criaturas entre brancos e indígenas,— observou todo o baixo Amazonas, desde o seu extraordinário arquipélago até a confluência do Negro e Solimões.
Firmava-se em toda a região a conquista portuguesa.
Caldeira Castello Branco, Maciel Parente, Aranha de Vasconcellos e muitos outros, foram incansáveis destroçadores dos ádvenas, e verdadeiramente os primeiros que levaram através da planície, até os altos rios, a ideia da soberania e da posse.
Depois dessas entradas memoráveis se foram povoando as margens do rio-gigante. E os seus maiores afluentes, como o Xingú, o Tapajós, o Nhamundá, o Madeira, receberam os primeiros habitantes que procuravam a baunilha,