isto é, — do trecho onde o Amazonas toma geograficamente o seu verdadeiro nome — até a imponência e a riqueza de Belém do Pará e o encanto de Manaus.
Entre as duas grandes capitais, a primeira na linda baía do Guajará, a segunda à margem do Rio Negro, todo o Amazonas se foi povoando. Curralinho, Monte Alegre, Alemquer, Obidos, Parintins, Itacoatiara, tornaram-se prósperas; apareceram os rebanhos, surdiram as roças, as terras de aluvião demasiadamente férteis acolheram as sementes do cacau — que deixava de ser silvestre, — do fumo das frutas.
Nasceram as pequenas indústrias; vieram os pomares; ergueram-se os engenhos de açúcar e aguardente — e a vida correu sempre quieta e farta nessa abençoada região da Hylea.
O seu progresso tem sido lento, quase imperceptível, com estranhas alternativas, porque as grandes cheias do rio têm perturbado de vez em quando o ritmo da sua prosperidade, e também porque nesses transes jamais os seus habitantes foram amparados pelos poderes públicos.