De qualquer modo, o índio é sempre taciturno, precavido, desconfiado, guardando na alma uma secreta repulsa pela gente que se apoderou das suas terras, em chacinas inesquecíveis, matando-os ou escravizando-os.
O contato com o civilizado, que o expulsou e o dominou pela violência e pelas armas de guerra, tornou-o reservado e sombrio, porque esses vandalismos dos tempos antigos lhes são transmitidos de geração em geração pelas bocas dos chefes das tribos.
O receio da escravidão, do trabalho regular, do método, levou-o ao contínuo desejo da fuga. Por isso teme o contato com o branco, e prefere seguir o Tuchaúa e servi-lo sem recompensas.
Mas nas próprias Malocas vizinhas das Fazendas e dos lugarejos, ele mantém ainda essa persistente atitude de suspeita; e é triste, contrafeito, apreensivo, mesmo quando o Caxiry ou a Cayçuma corre de boca em boca nos dias de festa.
Sempre mau cavaleiro, o seduz a vida campestre, não sabe manejar o laço, não piala, tem