para as doenças, a palha, a madeira e o cipó para a barraca, a haste flexível e resistente para o arco, a taquara para a flecha, o tucum para a rede, o palmito, a resina, o breu, o óleo, o timbó, o tauari para o cigarro, o urucum para tingir. É a despensa farta, o arsenal, o laboratório, a farmácia. Basta estender a mão ou empunhar o terçado, e logo todas essas dádivas fáceis caem aos seus pés.
Além da floresta, tem a água que o dessedenta, que o banha, que lhe dá providencialmente o peixe do mato ou a piracema.
A terra preta da várzea, escandalosamente fértil, fornece-lhe o feijão, o milho, a mandioca para a farinha d'água, o fumo. Não precisa revolvê-la nem adubá-la; as águas da enchente fazem esse serviço por ele. A limpa é insignificante, não dá formiga, produz rapidamente.
Tem tudo; tudo o que pode alcançar sua rude imaginação; e é profundamente feliz porque sabe que esse tesouro está ali perto e que não precisa de grande esforço para gozar suas delícias.
Essa transbordante provisão tornou-o descuidado, alegre, serviçal. Não sabe o que é maldade,