A esta palavra — negociozinhos, a cobiça do negociante excitou-se.
— Sim, temos uma partida de fósforos para deixar aqui, continuou Fruchot, e ser-lhe-ei grato se me indicar uma loja que queira aceitar o depósito.
— Talvez pudéssemos chegar a um acordo, anotou o português. Qual é o seu preço?
— O preço corrente no Rio é de 280 réis a dúzia, sejam 3.360 a grosa.
— Os seus fósforos foram então mergulhados no ouro do Rio Doce? Perguntou ele ironicamente. A Bahia manda-nos fósforos de qualidade superior e pagamos meia pataca a dúzia, sejam 1.923 a grosa, ajuntou desaforadamente o negociante, que ignorava as nossas instruções.
Eu trazia sempre amostras comigo. Apresentei uma caixa ao português. Meus palitos inflamaram-se ao primeiro contato.
— Oh! Oh! Fósforos inalteráveis! Superiores! Murmurou. Não são maus, com efeito. Mas a sua pretensão é descabida. Dei-lhe o meu preço, como o senhor me deu o seu. Faça uma concessão, e verei se poderei tratar consigo.
— Nosso último preço será de 240 réis. Veja se lhe convém.
— Até que enfim, aí está um meio de diminuir as dificuldades. O sr. já deu um passo, eu darei outro, por minha vez. Ofereço-lhe dois tostões ou 200