com a mãe-pátria. O sentimento de independência política dava marcas de si nas letras, fortalecendo-as, e o apoio que não se queria pedir de Portugal, obteve-se na França e na Inglaterra. Quando mais tarde, partia da Alemanha o gosto pelo que é verdadeiramente popular, e expandindo-se por toda a Europa, a jovem nacionalidade brasileira não deixou de ser influenciada por ele.
Estes dias viram nascer e crescer no Brasil a imprensa política cujo principal representante era o "Correio brasiliense," publicado em Londres por Hipólito José da Costa Pereira, e que se distinguiu por sua tendência nacional e seu matiz científico.(155) Nota do Autor
Mas anteriormente a este movimento político, recrudescera no Brasil o espírito cristão, recalcado por algum tempo pelos "humanistas" da Escola Clássica francesa do século XVIII. Neste país, onde sempre a eloquência tinha sido cultivada com predileção, este elemento que, fundido com o nacional, deveria formar o romantismo moderno, encontrou uma terra toda preparada. Também os principais promotores deste movimento foram dois dos primeiros oradores sacros do tempo, Antônio Pereira de Souza Caldas e S. Carlos.
Antonio Pereira de Sonza Caldas nasceu a 24 de novembro de 1762, no Rio de Janeiro, onde seu pai desfrutava no comércio merecido acatamento. Com a idade de