Levou, na metrópole, a vida miserável de solicitador, embelezada somente pelo convívio com os poetas portugueses mais distintos. Ligou-se estreitamente a muitos e tornou-se logo êmulo deles. José Eloi era amigo íntimo de Bressani e Barbosa du Bocage, com quem fundou uma espécie de Arcádia, onde passaram deliciosas noitadas. Ganhou ademais a amizade do Conde dos Arcos e de seu compatriota Francisco Vilela Barbosa, mais tarde Marques de Paranaguá. Antes de tudo, é preciso mencionar aqui as suas relações afetuosas com a Condessa de Ovenhansen, marquesa de Alorona, que ele cantou em numerosas poesias. Quanto a Souza Caldas, cujas pegadas mais tarde o nosso poeta deveria seguir, provavelmente conheceu-o, dirigiu-lhe epístolas poéticas e celebrou sua memória em versos portugueses e latinos.
Depois, procurou aplacar o seu desejo de rever os seus, desejo ao qual devemos alguns belos sonetos (V. na obra citada de Varnhagen, III. p. 39,) e para consolar-se do malogro de seus empreendimentos. Com isto, ele devia ganhar a sua vida com o auxílio de seus amigos e de um curso de Eloquência, aplaudido por seus numerosos alunos e a elite do mundo literário.
Pouco tempo antes da invasão dos franceses, foi-lhe na verdade oferecido um lugar de secretário na Embaixada de Madrid, mas como se previa a tendência antinacional de seu chefe, o conde de Ega, pediu demissão e voltou ao Brasil. Aí, embora uma série de diálogos, intitulados "Os amigos da virtude", não deixasse nenhuma dúvida quanto a seus sentimentos patrióticos, sua fidelidade tornou-se suspeita na corte que então estava no Rio de Janeiro e todos os seus pedidos resultaram vãos.